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maratona modo editora - trechos das obras
sábado, 26 de maio de 2012 @ 19:34 | back to the top.
Hey galera! Assim como prometido, hoje é o último dia da Maratona de lançamentos da Modo e hoje trarei os trechos das obras que serão lançadas já apresentadas aqui no blog. Bora começar? MANNEQUIM, Marcelo Lima TRECHO DO LIVRO É fácil querer voltar atrás e pedir a Deus que lhe devolva para os gloriosos anos escolares, quando sua suposta melhor amiga te manda abrir os olhos você descobre que está só de calcinha aos 13 anos de idade, no meio de outros monstros (meninos da mesma idade) a sua volta, rindo de você. (Realmente tenho pena desses garotos, aposto que quando me assistiram na Oprah ficaram morrendo de remorso de terem se tornado absolutamente os primeiros babacas da minha vida), ou pior ainda! – Descobrir no dia da sua formatura que o seu também suposto namorado perfeito está transando loucamente com a capitã das lideres de torcida (Stacey Donavan – atacando novamente!). No entanto, encontraria alguém muito especial aos pés de uma amoreira- dizendo que casaríamos, ou simplesmente, poderia estar com ele, enrolada em seu cobertor da sorte, olhando pelo terraço do seu apartamento as estrelas de Nova Iorque. - Esse era o Jim que eu acreditava conhecer. ANGELLORE, Gabrielle V. Ruas TRECHO DO LIVRO “...Amassei o bilhete e o arremessei na lixeira. Abri a geladeira e procurei por alguma coisa para comer. Nada. Eu estava com preguiça de cozinhar, então decidi pedir um sanduíche. Procurei pelo número de telefone da lanchonete e não encontrei. Bichano miou para mim debochadamente, como se soubesse da situação. Olhei para ele de cara feia. Teria de ir pessoalmente à lanchonete caso não quisesse dormir com o estômago roncando. Tentei afastar o desanimo, afinal o lugar ficava na esquina, a menos de dez minutos do meu alcance. Vesti um casaco e ganhei novamente a liberdade para a rua, que parecia deserta e mais escura do que o comum. Veloz, cheguei ao meu destino e pedi um sanduíche gigante. O estabelecimento já estava fechando quando ficou pronto. Paguei e rumei de volta para casa. Tudo parecia um pouco mais escuro agora. Uma leve neblina flutuava no ar, e o brilho das estrelas no céu parecia muito distante. As luzes dos postes à minha frente vacilaram, piscando por alguns segundos. Receosa, apressei o passo, enquanto observava as casas ao redor. Estavam tão escuras quanto a própria noite. Não havia ninguém. Escutei um ruído e apressei ainda mais a caminhada, com a súbita sensação de que estava sendo seguida. De repente, fiquei zonza. Apoiei-me em um poste e fechei os olhos. Um forte enjoo me acometeu, seguido de uma sensação de frio cortante. Então eu senti. Um odor terrível, de algo em decomposição. Apavorada, olhei para trás e vi que as luzes dos postes se apagavam uma a uma. Um cachorrinho que atravessava a rua foi violentamente arremessado para a calçada, morrendo instantaneamente. O terror percorreu meu corpo. Eu precisava sair dali. Agora.” ALGORITMOS SAGRADOS, Marcelo Pontes TRECHO Ao cruzar com Victor, ela virou-se e fixou seus olhos no rosto do rapaz. Neles, podia-se ver a ira e o ódio que dominavam o coração puro daquela garota. Victor que assistiu toda cena, não conseguia tirar seus olhos dela. Enquanto passava, o sol iluminou seu rosto realçando sua beleza. O tempo pareceu passar lentamente para ele. Os olhos verdes e brilhantes daquela menina eram penetrantes, um ar de mistério e perturbação tocara o peito do jovem rapaz. Assim como o fogo, parecia que ela poderia consumi-lo com aquele olhar. Layla virou seu rosto, mas Victor não desviou seu olhar. Ele abaixou seus olhos colocando a mão em seu peito. Surpreso, sentiu seu coração acelerar. SUA ÚLTIMA FLOR, Uole Silva TRECHO Victor aproveitou para passá-los com Alice. Foram ao cinema na segunda-feira e viram três filmes diferentes. Na terça, estavam em sua casa deitados na cama de solteiro com as luzes apagadas e o computador ligado tocando uma setlist com todas as músicas em ordem aleatória. Com o braço esquerdo por baixo da cabeça dela, como se fosse um travesseiro e a outra mão acariciando seu rosto: — Amar é ter o amor de alguém como você. É o sonho de todo rapaz como eu, que nasceu na época errada. – olhava-a nos olhos. — Não tenho palavras para explicar o quanto me sinto bem quando estou assim pertinho de ti. – deu-lhe um selinho. — É como aqueles sonhos que a gente não sabe se é real ou se é sonho mesmo... Mas que não quer sair de lá, caso seja realmente um sonho. – sorriu. — É a água da minha sede, meu amuleto da sorte. – dava-lhe selinhos enquanto falava. — Minha flor rara que demorei vinte e poucos anos pra encontrar. PRINCESA DE GELO, Thayane Gaspar TRECHO — Você não sabe nada sobre o que aconteceu. Você não sabe nada sobre mim! Bati com as mãos abruptamente na mesa de mármore que envolvia a pia, explodindo miçangas sortidas que em seguida correram pelas lajotas. Ele não se alterava. Por mais que quisesse ou devesse. —Eu apenas sei o que você me deixa saber. Ele desceu da pia sem fazer qualquer barulho, como se tivesse saído dali flutuando, de tão delicado que era quando o assunto era eu. Tornava-se deturpador montar uma cena em que Eric estivesse de punhos cerrados esmurrando alguém. —Eu não quero que você saiba nada de mim. Enfureci-me, afastando as mãos que se aproximavam de mim. —Então... Eu só quero estar ao seu lado pensando em como imagino que você seja. Três sons permaneceram incisivos em meus ouvidos: água que entornava da pia, a respiração nervosa de ambos, e a respiração de um coração. "Tum-Tum, você pode me ouvir, não?” Indagava ele por baixo da blusa de educação física de Lacrov. "Sim, eu posso te ouvir. E posso te sentir...” Já que o peito dele estava pressionando ao meu. O sabor metálico já era passado em sua boca. Só havia a saliva quente, que participava do constante movimento com o beijo. Amenizando os arrepios que eu pensava serem causados pela sua mão molhada em meu pescoço. Que mais tarde descobri serem provocados pelo beijo. Arrepios que exploravam cada célula inabitada do meu corpo. Arrepios que conseguiam persuadir qualquer criatura, até uma feita de gelo. DESPERTAR, Hellen Pimentel TRECHO Como isso tudo pode estar acontecendo? Eu vi o garoto só duas ou três vezes na minha vida, e o que eu sinto consegue ser mais forte que tudo e qualquer coisa junto. Não sei se posso ser forte e aceitar isso, pois meu coração já sofreu por amor, e com um pouco de trauma ou medo e descrença, agora, não quero mais aceitar qualquer relacionamento que seja. Isso está errado. Tudo está muito errado. Eu não posso estar apaixonada por esse garoto. Eu não posso me ferir de novo, nem tentar enganar meu coração como na última vez. Mas quem sou eu para me enganar? O que tiver que ser, será, e eu não posso fazer nada contra isso, apenas esperar e acreditar, que um dia valha tanto a pena, quanto esperar. Enquanto isso, vou continuar apertando na tecla de que esse tal amor não existe... amor não existe... MARCAS INDELÉVEIS, Ahtange Ferreira TRECHO — O que foi querida, porque choras? Machuquei-te? Tu te arrependeste? Com voz quase sumida a abraçou temendo ter feito algo errado. Sentia uma estranha vontade de proteger, amar aquela mulher que acabara de conhecer e que já amava. Como se nunca a tivesse deixado antes. — Não! Parece loucura, não sei explicar eu não quero ir, não quero te deixar. — Ah! Mulher da minha vida, sinto a mesma coisa, por mim ficarias comigo para sempre, vens comigo. Não vou largar-te nunca mais. Procurei-te por toda vida e agora quero-te mulher, para mim. DEPOIS DO PRIMEIRO BEIJO, Ana Carla Santos TRECHO Sentei na relva junto a um arbusto de uma belíssima flor cor de rosa, era uma espécie nova pra mim, comecei a observar os detalhes e a delicadeza de suas pétalas, Rafael sentou junto a mim. O vento soprou forte balançando o arbusto e espalhando o perfume das flores, fechei os olhos e respirei fundo absorvendo o doce perfume. A brisa suave acariciava delicadamente meu rosto. O correr melodioso da cachoeira trazia uma paz divinal. Ao abrir os olhos, vi que Rafael me olhava fascinado. Toquei em sua mão e o senti estremecer. Seus olhos refletiam o meu rosto, meu coração disparou enlouquecido. Meu corpo ardia de desejo, sedento por um beijo, e ele parecia ler isso em meus olhos. Instintivamente inclinei-me para frente. Ele acariciou o meu rosto, seu toque foi como o da mais delicada pluma. — Você é tão linda — ele falou hipnotizado. — Seus olhos castanhos são tão lindos, tão vivos, tão brilhantes. — Não tão lindos quanto os seus. Ele delicadamente pegou uma mecha do meu cabelo e enrolou entre os dedos. — Seu cabelo é tão macio tão perfumado. Você é toda linda. Eu estava nas nuvens, o momento estava perfeito para o meu primeiro beijo. Cíntia de um canto um pouco afastado nos olhava parecendo inquieta. Senti-me incomodada, não queria que aquele momento mágico fosse velado pelo olhar agourento daquela cobra. — Vamos sair daqui — propus. — Vamos — concordou com olhos reluzentes. O VOO DA ESTIRPE, Adriana Vargas TRECHO O quarto estava sombrio. A escuridão chegava a fazer sons em meu ouvido. Em poucos segundos fui tragada completamente para um lugar desconhecido. Demorei a identificar o que estaria acontecendo. Com dificuldades de respirar, algo me impedia de mexer o rosto e causava mal estar. Percebi-me sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrara em meu quarto e tentava me matar. Retorci o tórax e, com as mãos livres, debatia-me na cama quase desfalecendo, engolindo o próprio sangue que descia pela garganta. Por um ato de misericórdia, o meu assassino soltou o travesseiro. Tive medo de encarar o tirano e ser surpreendida por novas tentativas de tortura. Num ímpeto de sobrevivência, levantei da cama e passei a correr; saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus passos atrás de mim. A distância entre nós era curta, estava quase me alcançando. Tropecei algumas vezes, levantando-me pela vontade de conseguir escapar. Sem perceber o rumo tomado, fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da cidade, logo atrás de mim, o assassino misterioso. De longe um clarão, alguém havia escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia como se estivesse subindo em uma escada rolante que corria para a descida. Olhei-o pela última vez, era um moço alto que usava um paletó marrom. Seus olhos transpareciam impotência. Ele gritava algo que eu não podia ouvir. Marcadores: lançamentos, Maratona, Modo Editora 1 Comentários |
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Não conhecia esses livros
Mas alguns me chamaram bastante atenção
Beijos
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